ENQUANTO E NAO

terça-feira, outubro 31, 2006

ONDE LULA GANHOU

Onde Lula ganhou..



A distribuição dos votos no mapa do Brasil não deixa margem para dúvidas.

Votaram em Lula da Silva os Estados pobres do norte e no Alckmin os Estados ricos do sul. A única excepção no Norte é o Estado de Roraima que é um feudo de um cacique local, cujo nome não me ocorre de momento

São os pobres, pois, que confiam em Lula que, aliás já declarou que terminado acto eleitoral, "o adversário agora são as injustiças sociais”.

Espero bem que, desta vez com ética - a ética possível no Brasil - continue apugnar pelos mais desfavorecidos, como até aqui

Mas atenção, se olharmos agora para a distribuição de lugares na Câmara dos Deputados, resultante destas eleições, vemos que a margem de manobra de Lula é muito restrita, uma vez que o seu partido, o PT, só consegue a maioria associado a uma quantidade de outros Partidos que não tem nada a ver com a sua ideologia e com uma fidelidade extremamente volátil. Por aqui se compreende a dificuldade de Lula e do seu Partido em aplicar os princípios que norteiam o seu ideário. Daí tentação de comprar o apoio de políticos venais, que, no Brasil, infelizmente, são mais que muitos,

Veremos o que sai daqui

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Os dois desenhos acimasão retirados do DN de hoje

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segunda-feira, outubro 30, 2006

ÉTICA versus ARROZ COM FEIJÃO


E Lula venceu nas calmas a segunda volta das eleições presidenciais, triplicado a diferença que o separava do seu mais próximo competidor (que o nome até nem vem ao caso). Venceu mesmo com mais votos do que na primeira vez em que foi eleito.

Disse aqui há tempos que se fosse brasileiro teria muita dúvida se iria dar o meu voto ao actual presidente ou se preferia abster-me, tal o desconforto que me provocavam os escândalos que rodearam o seu actual mandato, contrariando tudo o que dele se esperava no campo da ética, tudo o que esperava a esquerda - não só brasileira, mas de todo o mundo – que nele tinha depositado a maior esperança, numa forma diferente de fazer política. Mas também disse que, apesar de tudo, a população mais carenciada do Brasil não teria as mesmas dúvidas que eu, e iria certamente confiar-lhe um segundo mandato, evitando assim que o poder voltasse a cair nas mãos daqueles que durante anos e anos nada fizeram por ela. Assim aconteceu .

O povo, pragmático como é se carácter, soube reconhecer quem fez alguma coisa por ele e quanto teria a perder em não dar continuidade à política de um presidente que com ele tem afinidades que é um seus, afinal. Escolheu, pois o mal menor e ficou com o arroz com feijão que a as polítcas neoliberais de anteriores governos não tinha na devida conta

E eu fico também mais aliviado com esta vitória, esperando que Lula tenha aprendido a lição que o povo, apesar de tudo lhe deu ao não elegê-lo à primeira volta e lhe tenha demonstrado que apesar de dar preferência à comportamentos éticos por parte dos seus governantes.

Só mais uma coisinha. É que apesar de tudo a falta de ética, condenável embora, do partido de Lula da Silva, não tem nada a ver, nem de longe nem de perto, com a corrupção a que o Brasil se habituou, como pratica corrente ao longo de sucessivos governos.

È que os ilícitos praticados não foram, de uma maneira geral, destinados a encher os seus próprios bolsos mas sim para comprar o apoio de políticos venais de outros partidos, de forma a poderem levar a bom termo a política que se tinha proposto.

Não é exactamente a mesma coisa.
Nada de confusões

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quinta-feira, outubro 26, 2006

MAIS REFLEXÕES

Sócrates, o arrogante

Ainda sobre a arrogante postura de Sócrates perante as gigantescas manifestações de rua, que diz não o assustarem.

Pode ser que não o assustem – o que não acredito, e creio mesmo que é fruto do susto que não assume o desnorte de que o seu Governo e ele próprio tem dado nos últimos dias, com as atabalhoadas explicações acerca das SCUTS e com as deploráveis afirmações de um ministro sobre o fim da crise, de um secretário de estado sobre o aumento do preço da electricidade, e por aí...

As críticas ao autismo do Primeiro Ministro, perante o significado das manifestações já várias vezes aqui referidas, deveriam, se ele não fosse tão arrogante e não estivesse tão cego e deslumbrado com a maioria que tem na Assembleia da República faze-lo reflectir sobre o seu real significado. É que já não é apenas da parte dos trabalhadores e dos seus aliados naturais que se faz ouvir a crítica à sua insolente maneira de governar.

Dentro seu próprio partido se erguem vozes a contestar tal procedimento,

Também hoje no Diário de Noticias, o insuspeitíssimo e ponderado jornalista Mário Bettencourt Resendes, ao mesmo tempo que reconhece como necessária a política de contenção e as medidas estruturais de Sócrates para vencer a crise real que o país atravessa, não deixa de o criticar por pela desvalorização assumida do verdadeiro significado das manifestações de rua por parte dos trabalhadores e as entende como resultado de mera manipulação por parte da CGTP.

É da sua crónica“José Sócrates face à 'voz da rua' “, que transcrevo as passagens abaixo:

O PS de José Sócrates comete, no entanto, um erro político grave se considerar que o aumento da contestação social não passa de uma movimentação orquestrada a partir da sede do PCP, na Soeiro Pereira Gomes. Em primeiro lugar, Carvalho da Silva já comprovou ter "vida política própria suficiente" para se conformar a fazer da CGTP um mero instrumento do seu partido; depois - e infelizmente para um desejável equilíbrio de forças na sociedade portuguesa -, a Inter não tem, nos nossos dias, capacidade de mobilização suficiente para levar à rua, ou à greve, multidões que impressionem, a menos que a conjuntura suscite sentimentos alargados de descontentamento e revolta.

Por tudo isto, as manifestações que já aconteceram e as greves que se anunciam, por sinal com a adesão já confirmada de sindicatos próximos do PS e do PSD, devem, no mínimo, ser encaradas como factores de ponderação para a acção governativa. Dizer que o julgamento do Executivo se fará nas urnas e subestimar, ou desprezar, a "voz da rua" pode ser sinónimo de um autismo político que, noutros tempos, marcou o ocaso de governantes que acabaram por confundir determinação com autoritarismo cego.

José Sócrates já deu mostras de um empenho reformador que não tem paralelo recente na vida democrática portuguesa. E o pior para o País seria se o primeiro-ministro agora vacilasse na concretização de uma série de medidas que, embora dolorosas para muitos, são reconhecidas como inevitáveis num cenário de limitação de recursos.

O problema não estará, portanto, aí, naquilo que se fez e que é desejável que vá até ao fim. O motivo de muita insatisfação vem, sim, da percepção de que Portugal continua a ser um país injusto, onde a repartição dos sacrifícios que se pedem penaliza quem menos tem e poupa os privilegiados.

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O Tarrafal

No próximo domingo assinalam-se os 70 anos da instalação do Campo de Concentração do Tarrafal. Corria o ano de 1936 quando, a 29 de Outubro, chega ao Campo da Morte Lenta a primeira leva de 152 antifascistas. Por lá passaram 340 presos políticos, 32 dos quais acabaram assassinados pela ditadura fascista.

A existência deste campo de morte lenta é um dos maiores e mais vergonhosos crimes do regime de Salazar que se dizia alicerçado nos valores de Deus Pátria e Família. No entanto há muito quem queira fazer esquecer que tal crime aconteceu, no nosso pais, sob o nossos olhos. A propósito da celebração desta efeméride que ocorrerá no próximo Domingo, foi ontem apresentado, numa cerimónia que contou com três dos cinco sobreviventes do campo maldito, o livro “Dossier Tarrafal”.

Jerónimo de Sousa, presente na cerimónia verberou a tentativa (eu diria conspiração) de alguns intelectuais e comentadores, tanto nacionais como estrangeiros no sentido de branquearem o fascismo do regime salazarista, vendendo a peregrina ideia de que em Portugal não existiu fascismo". E não são apenas intelectuais de direita. É escandaloso que o senhor Fernando Rosas, um dos gurus do Bloco de esquerda, que dirige a edição da História de Portugal de José Mattoso, tenha conseguido a ignóbil proeza de que "Tarrafal” nem sequer mereça constar no registo temático", surgindo ape­nas "no índice onomástico",

e que em outra obra, o “Dicionário do Estado Novo”, também por si dirigido, com quase 700 “entra­das "não conste uma úni­ca dedicada ao campo do Tarrafal..

Com esquerdistas destes, quem é que precisa de direitas?!!

Não admira que haja quem pretenda apagar a memória da sinistra PIDE na Rua António Maria Cardoso, construindo no local da sua sede uma série de edifícios de luxo.
Faz tudo parte da campanha de branqueamento a que se referiu Jerónimo de Sousa e que todos podemos constatar por muitos e diário sinais

Há que estar atento!

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terça-feira, outubro 24, 2006

REFLEXÕES

Todos os partidos erram contas de campanha

"Nada bate certo com nada." As contas de todos os partidos relativas às últimas eleições legislativas, pela primeira vez fiscalizadas por um órgão que funciona junto do Tribunal Constitucional, estão cheias de irregularidades. No acórdão da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (…)

DN de 24-10-06

Ora aqui está uma coisa que não se admite. Os partidos têm que ser os primeiros a dar o exemplo na apresentação e justificação das suas contas. Como podem pedir rectidão aos eleitores e aos seus próprios aderente se não se portarem como pessoas de bem? Bem sei que este relaxo na apresentação rigorosa de documentos comprovativos das despesas e receitas, pela primeira vez exigida, tem a ver com o facilitismo permitido por legislação anterior, mas a Lei agora existe é para cumprir. Mormente pelos partidos políticos.

Quem lhes chega forte e feio é António José Teixeira no seu editorial de hoje no DN, com o título “Desfaçatez”, de que transcrevo a passagem seguinte:

"...Como pode fazer-se um discurso de rigor e exigência para o comum dos cidadãos e os alegados pilares da democracia continuarem a fazer questão de não terem contabilidade organizada? Pode. Em 30 anos, as contas dos partidos desrespeitam as leis do país. E eles aí estão, no Governo ou na oposição não parecem muito preocupados com o seu descrédito. Vota-se cada vez menos, mas ainda assim o suficiente para a renovação da impunidade. Os partidos tornaram-se meras máquinas de campanha. Perderam alma, ideais, capacidade de debate."

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A União Europeia e os sacrifícios a que somos constrangidos

Os portugueses tem vivido na euforia bacoca das vantagens de fazer parte da União Europeia. Tem sido esta a imagem que lhes tem sido vendida e que fez a glória de Mario Soares, paladino e mentor assumido da nossa adesão. Um partido houve porém que sempre manifestou as suas reservas relativamente à bondade da nossa inclusão, prematura pelo menos neste Fórum de nações europeias.

Estamos, agora que passou a “mama” dos subsídios mal parados, de que tantos oportunistas se aproveitaram, sem que deles tenha o país tirado qualquer benefício a pagar a factura do entusiasmo da nossa adesão.

Quanto a mim, mero cidadão, Portugal não tem pedalada para acompanhar a pedalada de outros países membros da EU e num momento de crise como aquele que atravessamos os nosso problemas são agravados e ampliados pela exigência das medidas de convergência que os parceiros da linha da frente nos impõem. È isso que faz correr Sócrates (ou qualquer outro Governo que detivesse o poder nesta ocasião) e o força a exigir aos portugueses sacrifícios acelerados que chegam até à perda de direitos fundamentais estabelecidos na Constituição da República.

Bem melhor estaríamos se, como pobrezinhos que somos, fossemos resolvendo os nossos problemas de acordo com os nossos recursos, ao nosso próprio ritmo, sem sacrifícios insuportáveis e sem perda de direitos adquiridos, sobretudo por parte da população mais desfavorecida,

Até o socialista José Medeiros Ferreira, na sua crónica de hoje no DN, intitulada “Pobres de Nós?” se refere, em tom crítico, às cegas exigências a que EU nos submete, sem ter em conta a dura realidade com que nos debatemos:

“…achei despropositado, e até de mau gosto, as declarações do comissário Almunia sobre as medidas de austeridade que Portugal teria de tomar nas vésperas da apresentação da proposta governamental do OE na Assembleia da República. Espero que alguém do edifício Jean Monnet lhe tenha enviado as fotografias das últimas manifestações.”

Mais austeridade, ainda, Sr. Almunia? Calma aí, “caballero”! De facto fazia-lhe bem ver essas fotos, A menos que “usted” não se assuste com os milhares de contestatários na rua, da mesma forma que Sócrates (farinha do mesmo saco) diz que não se assusta.

Pois fazem muito mal em não se assustar, sobretudo o Sócrates.

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segunda-feira, outubro 23, 2006

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS

Finanças perdoam IRS e IRC ao sector bancário

O fisco perdoou ao sector bancário o IRS e o IRC que deveria ter sido entregue pela retenção na fonte de juros pagos a investidores em obrigações emitidas por sucursais no exterior
"Jornal de Negócios", de 23-10-2007

Comentário a esta notícia no Público online:

País a saque....
Por MJ - Porto

País a saque.

Se um cidadão se engana, naturalemente de boa-fé,...
Por Maria L. - Lisboa

Se um cidadaão se engana, naturalemente de boa-fé, paga ou não paga? e as multas? e os juros? Conheço quem tem uma criança deficiente e, na se^quência de uma fiscalização, teve de pagar um montante elevado e os juros. Ou há Constitucionalidade ou então que comam todos...

Não há comentário possível
Por Inês Leal - lisboa

Há é o desgosto de um País em que isto é possível e acontece. Há é a impunidade e a injustiça a vigorarem sobre todos os valores. Dá vontade de chorar.

somos uma república das bananas
Por Cristina Alves - Barcelos

Continuemos assim a perdoar a quer realmente tem possibilidades de pagar e que não está a fazer mais do que é a sua obrigação e depois o zé povinho que realamente paga mensalmente as suas obrigações, que fez descontos a vida toda, que paga os serviços de saúde a que deveria ter direito, que paga aumentos escandalosos de electricidade, combustíveis, água, contribuições autárquicas, etc. e que vê o seu vencimento ou a sua progressão ser congelada é que tem que suportar a crise.


O poder reivindicativo
Por Paula Alexandra - Lisboa

Portanto e assim sendo, que os Deficientes e os Pensionaistas que paguem a crise .... pois estes t^
êm um poder reivindicativo ligeiramente menor do que o da banca . Nem o CDS nem o PSD farima melhor!

Só tenho isto a dizer, é nojento e inacreditavel c...
Por Sergio Lima - Setubal

Só tenho isto a dizer, e´nojento e inacreditavel como o governo tem a lata, a ousadia, a inconsciencia, eu sei lá, de "perdoar" os coitadinhos dos bancos. Meus amigos, isto é assim, nao vai la com palavras nem com falinhas mansas. Estes bancos todos os meses sacam - sacam nao, roubam! - supostas despesas de varia ordem as nossas contas e nos nem sabemos e tem o perdao do estado. Tudo porque este lixo humano destes ministros andam a abrir o caminho para quando sairem do governo, poderem ir para um desses bancos ganhar fortunas como "conselheiros". Só que para isso tem de fazer uns servicinhos enqunato la estao...´´E nojento, e e´tambem por isto que este país é um nojo pegado, cheio de escumalha, desde os mais reles mecanico vigarista ate aos mais altos cargos politicos.

Também quero, os lucros da banca já são enormes e ...
Por P Amorim - Lisboa

Também quero, os lucros da banca já são enormes e eu ainda tenho de lhes pagar???

Escândalo!
Por Anónimo, Lisboa

Então e os milhões de lucros???? Não têm como pagar ao fisco????

Realmente os bancos são pobrezinhos
Por patricia - lisboa

porque é que n me perdoam a mim o pagamento de impostos? os bancos são tão pobres que devemos msm é perdoar-lhes os impostos, e pôr o povo a pagar a crise...


Em nome do défice não se aumentam, na mesma propor...
Por Margarida Braga - Lisboa

Em nome do défice não se aumentam, na mesma proporção que a inflação dos últimos anos, os salários da função pública, instituem-se taxas moderadoras nos hospitais, fecham-se escolas, e tomam-se tantas outras medidas comprometedoras de um desenvolvimento equilibrado e da qualidade de vida em Portugal. No entanto, parece que esse argumento do défice não se aplica mais uma vez à banca que tem sido dos sectores mais lucrativos. A definição de prioridades por este Governo é chocante e inacreditável.

Claro está, eles ganham pouco
Por J.Duarte - Lisboa

Como os bancos vivem em condiçoes miseraveis e mal têm dinheiro para pagar os medicamentos e alimentação é normal que isto aconteça, agora o POVO PORTUGUÊS, diga-se o POVO, não os "RICOS", esses, como vivem bem, e como conseguem sobreviver neste país com cerca de 300 e tal euros a cerca de 750 euros por mês,com rendas das casas para pagar, esses sim, esses escusam de ser perdoados, afinal de contas alguem tem de sustentar o "ESTADO". Eu ás vezes já me questiono e sonho em um dia ser parte desse maravilhoso "ESTADO". Enfim, assim vai este país.

Obscenidades
A Constituição da República Portugue...

Por Mário Alpalhão - Lisboa

Obscenidades A Constituição da República Portuguesa consagra o princípio da igualdade para todos os cidadãos. A competência legislativa pertence á Assembleia da República e em matérias não reservadas a esta, ao governo. Se uma Lei permite que as excepções sejam decididas hadoc por quaisquer serviços, pergunta-se: Será essa Lei constitucional? Se sim, qual a necessidade de um poder legislativo? Neste cenário, será Portugal um Estado de Direito?


E esta, heim?.....
Por Anónimo, aveiro

Ou comem todos, ou não come ninguén!... (como quem diz, só quem muito lucra muito pouco ou nada paga....)

Mas será que há comentário possível??? Só se for o...
Por Carlos Nunes - Entroncamento

Mas será que há comentário possível??? Só se for o famoso: "palavras para quê? São artistas portugueses..."

Quem disse que as aves de rapina estão ameaçadas e...
Por Fernando Gonçalves - Praia da Tocha

Quem disse que as aves de rapina estão ameaçadas em Portugal? Puro engano: estão bem e recomendam-se. O apetite voraz destas criaturas exige abundante alimento que, note-se, lhes tem sido fornecido em doses generosas. Pois é. O Robin dos Bosques roubava os ricos para dar aos pobres (dizem). Que nome havemos de dar a esta série? Aceitam-se sugestões.

Para alguma coisa tem os seus rapazes no aparelho politico
Por vg - oeiras

Só que, no caso da banca, são logo aos milhões...

É uma vergonha!
Por Anónimo, Porto

O Fisco ao perdoar esses valores, devia obrigar então à sua devolução aos investidores em causa. Não faz sentido absolutamente nenhum esse dinheiro ficar na posse dos bancos.

Parece-me bem...afinal estes são dos que mais prec...
Por maria dias - Braga

Parece-me bem...afinal estes são dos que mais precisam.

O benefício da dúvida é sempre para os mesmos
Por Anónimo, Porto

Pois claro, para estes "tubarões" há sempre um olhar complacente e presunção de boa-fé em tudo quanto façam.

O Estado de Graça
Por gonçalo - telheiras

Acho interessante nesta altura em que os impostos sobem(IRC a 1000% para os deficientes) e os funcionarios publicos perdem os seus direitos, a banca estar sempre num estado de graça sem aumentos de tributação e até perdoos fiscais! Manuel Alegre não parece estar muito errado..

Mais uma
Por Anónimo, Malveira

Em 67anos nunca me deparei com um governo tão vergonhoso como o que presentemente temos. Já chega de emprobrecer cada vez mais a classe média e e média baixa através dos aumentos de impostos encapotados , não havendo coragem da parte do governo para intervir nas empresas que no final do ano apresentam centenas de milhões de euros de lucro à custa de exercerem verdadeiras chantagens sobre os cidadãos que sem alternativas de escolha estão obrigados a aceitar os verdadeiros roubos que nos são impostos. Justiça social seria isso, e não o que o Sr. Ministro da Finanças através da sua habitual dialectica afirma na televisão que aumentar os descontos para o IRS para os reformados que introduzir taxas moderadoras nas cirurgias, e ainda toda a planóplia de medidas sobre quem não se pode defender. Esse senhores tem vários tachos, reformas gordas e arvoram-se em justiceiros da sociedade, à custa de lançar o povo para niveis de vivência insuportáveis


Não consigo perceber estas facilidades por parte d...
Por Anabela Cunha - Queluz

Não consigo perceber estas facilidades por parte do governo, se em tempo de crise a banca é o único sector a apresentar lucros fantásticos...


..mas que fizemos nós, portugueses, de mal para m...
Por Rui C. Barbosa - Braga

...mas que fizemos nós, portugueses, de mal para merecer tudo isto??? PORQUÊ?

claro que quem mais tem, menos paga...bancos, club...
Por alberta campos - v.n.gaia

claro que quem mais tem, menos paga...bancos, clubes de futebol, etc..é que veem as dívidas perdoadas num Estado que necessita das verbas todas. E depois, toca a subir os escalões do IRS para os trabalhadores, a gasolina, a electricidade, o tabaco....enfim, este país da treta com um governo guterrista, mas que disfarça melhor um pouco e muito paga aos jornalistas para andarem sossegadinhos...mais uma vez, vergonhoso

A banca não se esquecerá de si, engº Sócrates
Por josé krauss - Berlim

acho bem ... então ... o estado tem que ser coerente com ele próprio ... se ajuda a banca com uma mão não pode ir tirar com a outra! Estas poucas vergonhas nem o salazar fazia... Vamos pelo bom caminho! Parabéns engº Sócrates! Está a cumprir a sua função, a banca não se esquecerá de si quando deixar de ser primeiro-ministro!

Pois é...
Por Anónimo, Lisboa

Sou sócio e funcionário de uma PME, que OBRIGATORIAMENTE tem que pagar IRS todos os meses e IRC, sem espaço para demoras ou faltas, senão já sabemos o que acontece. Algumas vezes tivemos que recorrer á banca para pagar as nossas contribuições (e outras despesas correntes), pois o pagamento do IRS quer se venda ou não quer se receba dos clientes ou não temos que os pagar... E os 'nossos' donos (ESTADO e BANCA) acordam entre si um perdão de pagamentos de contribuições em falta. Que lindo país! Isto acontece pois presumo que 70%/80% dos quadros ministriais sejam funcionários ou ex-funcionários de bancos.

É lamentavel que o discurso nao corresponda á prat...
Por Joao Nogueira - Braga

É lamentavel que o discurso nao corresponda á pratica.O Governo exige sacrificios cada vez maiores à classe média e quer mostrar rigor nas decisoes que tem tomado e no final de contas mantém a mesma promiscuidade com os lobbies existentes e a quem sempre recorrem para cobrar apoios nas campanhas eleitorais em troca dos favores que mais uma vez assistimos ( impávidos e serenos). Quanto é que teremos gente séria à frente do País ?

Obrigado Governo
Por MPG - Porto

Governo do sr. Sócrates quero-lhe agradecer, uma vez mais, por nos sobrecarregar a nós (cidadãos comuns) com mais impostos, portagens e restrições orçamentais para com isto poder perdoar os GRANDES IMPOSTOS à alta finança. Muito obrigado! Pelo bem da nação.

Óptima medida. É destas medidas que se necessita p...
Por JT - Portimao

Óptima medida. É destas medidas que se necessita para impulsionar os mercados financeiros. Claro, que como o estado nao vive do ar terá que ir buscar este dinheiro, por exemplo, cobrando taxas de internamento nos hospitais. Ou pensam que isto de saúde garantida é para todos? Trabalhem e já poderao ir a consultórios privados e tudo! A vossa fábrica fechou e na vossa localidade nao há mais nada para os 200 trabalhadores desempregados? Pois mudem-se todos para onde exista trabalho... ups! Estarei a plagiar alguém?


Se fosse uma pessoa qualquer teria de pagar....com...
Por Rodrigo - Lx

Se fosse uma pessoa qualquer teria de pagar....como é a banca (que tem poucos lucros) o estado perdoa.... Que vergonha

Vivemos num "País de Faz de Conta". Como é que um...
Por Rui Cardoso - Maia

Vivemos num "País de Faz de Conta". Como é que um Ministro que passe por uma situação vergonhosa como esta, tem coragem de enfrentar a opinião pública? Eu não teria. Se são pessoas sérias provem-no. Não nos saturem com discursos da treta, de rigor e de controlo das finanças públicas, trabalhem e moralizem o sistema. Porque como já alguém disse: "Ou há moral ou comem todos". Muito mais haveria a dizer, mas por aqui me fico...

Se a notícia de o «O Jornal de Negócios» está corr...
Por miguel Martins - Barcelos

Se a notícia de o «O Jornal de Negócios» está correcta, parabéns ao Fisco, ao País das bananas, à moralidade dos chicos espertos, ...enfim ao ministro das finanças por mais esta obra de caridade. Os senhores bananas, como eu, que continuam a pagar impostos, que abram os olhos e vejam o país real:façam como os bancos. Não paguem impostos até 2050. O fisco depois perdoa e só obrigará a pagar no ano seguinte.

Vergonha!!
Por A voz do Povo - Lisboa

E o povão é que tem de continuar a pagar sempre o que eles querem... agora é a Luz a aumentar!! Esses canalhas da Banca todos os anos apresentam Lucros de biliões por chularem o Tuga até ao tutano com os juros dos empréstimos e ainda lhes vão perdoar dividas dos impostos..mas que escândalo é este?!

só ao pequeno contribuinte é que não se perdoa nad...
Por proletariado oprimido - Lisboa

só ao pequeno contribuinte é que não se perdoa nada

Se fosse um desgraçado de um trabalhador íam espre...
Por Marocas - Porto

Se fosse um desgraçado de um trabalhador íam espremê-lo até ao tutano. Como se trata dos interesses dos senhores do capital, vamos perdoar tudo, porquê ? SERÁ QUE ALGUÉM VAI TER UMA PRENDA NO SAPATINHO ? Acho que temos fiscalizar o Pai Natal deste ano !

É impressionante, os bancos que acumulam tantos lu...
Por Áurea - Setúbal

É impressionante, os bancos que acumulam tantos lucros serem beneficiados desta forma, falta agora saber onde é que o governo vai cortar mais aos trababalhadores para compensar o défice e cumprir o orçamento.

Acho absolutamente escandaloso este perdão fiscal!...
Por LSequeira - Lisbvoa

Acho absolutamente escandaloso este perdão fiscal!

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É isto que os outros contibuintes pensam deste Governo e dos sacrifícios que lhe são pedidos. Aliás o socilaista Manuel Alegre partilha, neste particulau pelo mesnos partilha da mesma opinião que os autores dos cometários acima, quando diz o que a seguir tanscrevo da sua entrevista ao Diário de Notícias de 21-10-2006


"Os sacrificados são os mesmos de sempre"

O Governo deve estar atento aos sinais da rua. E quando há manifestações como aquela dos professores, exprime-se a zanga das pessoas, o mal-estar. A reforma faz-se com os professores e não contra os professores. Há muita gente à direita do PS que pode estar a aplaudir o Governo. Mas aquele núcleo essencial do eleitorado do PS, que não é tão forte como isso como se viu nas presidenciais e nas autárquicas, pode ser duramente afectado. E de repente isto muda.

"Acho que o PS devia ousar tocar naquelas percentagens absurdas de lucros dos bancos. Há hoje em quase todos os países europeus impostos sobre grandes fortunas, até no Luxemburgo. Os bancos deviam contribuir com uma parte para o esforço colectivo."

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Veja hoje o poema
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sexta-feira, outubro 20, 2006

LEI DO ABORTO: Afinal,o que quer o PS?

Lei do Aborto

Será que o Partido socialista a quer, mesmo, ver, aprovada ou anda a encanar a perna à rã, fingindo que quer o que de facto não quer mesmo. Depois da conversa da morrinhanha aquando do primeiro referendo sobre o assunto, em que o PS não se empenhou convenientemente, porque tinha nessa altura como Secrtetário geral e Primeiro Ministro o beato Guterres, vem agora, com uma conversa mais embrulhada em que se compromete a aprovar a Lei do resultado mais votado seja ele vinculativo ou não. Isto é que tá aqui uma açorda, como diria o compadre alentejano. Quem é que compreende estes senhores ? Ou será que não tem nada que compreende,r porque eles são assim mesmo torcidinhos, torcidinhos

Transcrevo a seguir o excelente artigo de Ana Sá Lopes no DN de hoje.

Referendo, aborto e lei de Murphy

Ana Sá Lopes
ana.s.lopes@dn..pt

Se há duas ou mais formas de fazer alguma coisa e uma resultar em catástrofe, então alguém a fará. A primeira lei de Murphy, que se aplica a muita coisa da natureza em geral, também já está (que admiração!) a sobrevoar o processo de referendo sobre o aborto em curso.

Estão, mais uma vez, reunidas todas as condições para a catástrofe. Vitalino Canas empenhou-se em contribuir para a possibilidade quando declarou que o PS respeitará os resultados de um referendo não vinculativo onde o "não" seja maioritário (como aconteceu em 1998).

Para o porta-voz socialista, mesmo que os portugueses se estejam nas tintas para decidir, valem os votos que apareçam (que não tenha sido por acaso que os constitucionalistas colocaram a necessidade de haver mais de 50 por cento para um referendo ser vinculativo não interessa aos novos juristas do regime).

Como ninguém quis retirar uma das mais importantes lições do referendo anterior - a de que o povo maioritário não quer decidir sobre isto e agradece a quem o fizer por si - o porta-voz do PS trouxe esta semana um contributo para o esclarecimento do instituto do referendo em geral e do futuro da despenalização do aborto em particular.

Segundo Vitalino Canas, é preciso cumprir a "tradição" de dar um pontapé na Constituição no que respeita à importância do vínculo dos referendos, obrigando-se o Parlamento a ficar amarrado aos resultados, mesmo que tenham sido três cidadãos a votar. Ganhando o "sim", o Governo utiliza a legitimidade parlamentar para fazer avançar a lei da despenalização; ganhando o "não", o PS manda às malvas a convicção dos seus responsáveis "despenalizadores" e - à margem da Constituição, convenhamos - deita ao lixo o poder legislativo que lhe foi dado. Se for um "não" não vinculativo a afogar a legitimidade parlamentar, talvez alguém faça pagar caro a catástrofe ao PS. Quanto a José Sócrates, ser-lhe-á reservado um lugar ao lado de Guterres no altar dos primeiros-ministros que desperdiçaram maiorias de esquerda sem conseguir levar a cabo uma reforma básica (de direitos humanos).

O sublinhado é de minha responsabilidade

.
Razão tinha o PC em votar contra a realização do referendo, advogando que este Governo, com a força da maioria absoluta de que dispõe e legitimidade constitucional para o fazer, deveria pura e simplesmente fazer aprovar a Lei que poria, de uma vez por todas, fim às humilhações a que são sujeitas as mulheres que se vêm na necessidade de recorrer à interrupção de uma gravidez indesejada. Com este referendo, corre-se o risco de ver mais uma vez adiada a eliminação de uma monstruosidade legal que vigora no nosso país, contra a corrente do que acontece nos países civilizados,

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Leia tambem DIÁRIO DE UM VAGABUNDO
em:
http://escritosoutonais.blogspot.com
e oiça-a, na voz de Luís Gaspar,
em"Lugar aos outros nº22"
http://www.estudioraposa.com


quinta-feira, outubro 19, 2006

PORTUGAL VALE A PENA

É verdade. Portugal, mesmo eu, que estou sempre disposto a malhar nas políticas erradas dos nossos governantes, insurjo-me sempre contra os que dizem "este país é uma merda" e infelizmente ouve-se esta frase a toda a hora.
Se ainda não leu, leia hoje aqui este artigo de Nicolau Santos e depois de o ler, pense sempre duas vezes quando lhe apetecer dizer que este país é uma merda.
Pena é que não seja maior o número de portugueses a poderem ter acesso a muitos os inventos criados pelo génio português e que seja a política dos nossos governos que nos coloque na Cauda da Europa em muitos dos aspectos negativos porque somos conhecidos
Portugal vale a pena
Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso
In Revista Exportar

Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de
recém- nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.

Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de
tecnologia de transformadores. Mas onde outra é líder mundial na
produção de feltros para chapéus.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados. E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.

Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais. E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial , onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).

Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.

Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.

Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas . Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis. E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.

O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive -
Portugal.

Mas é verdade.

Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.

Chamam -se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo. E depois há ainda grandesempresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em
Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).


É este o País em que também vivemos.

É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.

Mas nós só falamos do País que está mal.
Daquele que não acompanhou o progresso.
Do que se atrasou em relação à média europeia.

Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arrebata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha.
E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito. Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?
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Leia tambem a minha nova estória
DIÁRIO DE UM VAGABUNDO
em:
http://escritosoutonais.blogspot.com
e oiça-a, na voz de Luís Gaspar,em
"Lugar aos outros nº22"
http://www.estudioraposa.com