ZEROS E MAIS ZEROS
Ministro da Justiça: zero em comportamento
É inacreditável a forma como Alberto Costa, o Ministro da Justiça se refere ao recém-exonerado Director da Polícia Judiciária, Santos Cabral, a quem atribui, agora ,todos os males de que aquela instituição vem sofrendo. Então foi preciso o homem ameaçar com o pedido de demissão se não lhe fossem dados os meios que reclamava como indispensáveis para cumprimento das missões que lhe estavam confiadas – problema que ele resolveu contra-atacando, num jogo, aliás ridículo, de-quem-demite-quem, para agora vir, como numa zanga de garotos reguilas, atacar, de forma nada curial, quem já não se pode defender?
Todo este processo da exoneração do Director da PJ é tão bizarro, que de acordo com notícia publicada hoje no DN, se admite a hipótese de o Conselho Superior da Magistratura poder vir a rejeitar a nomeação do seu substituto
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Deputados: zero em comportamento
Ando eu aqui, mero cidadão, constantemente a defender a ideia de que a política é uma actividade nobre e que os políticos devem ser avaliados pelo que fazem e não tidos à partida como inúteis e indesejáveis, e são os próprios interessados que abandalham a sua própria profissão, fornecendo munições a quem espreita todas as oportunidades para a denegrir?
Com efeito, o que se passou ontem na Assembleia da República é simplesmente inadmissível. São estes os representantes do Povo? Que belo exemplo! Como podem eles pedir honestidade àqueles a quem representam, se ele se comportam de forma tão irresponsável, desonesta mesmo? Então quase metade do total de eleitos assinou ontem o ponto, para ganhar o dia e pisgou-se, sem dar cavaco, deixando a Assembleia sem quórum para aprovar as Leis em discussão – isto é, sem fazer o trabalho pelo qual são pagos? É que não só não fizeram o trabalho como se fizeram, dolosamente pagar por ele, ao assinarem o ponto!
Zero em comportamento é pouco. Vinte pontos, pelo menos, a baixo de zero, seria uma classificação adequada. E neste caso o meu rigor é proporcional à elevada consideração que me merece a actividade a política. Mereçam, pois, essa consideração, senhores deputados
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Supremo Tribunal de Justiça: zero em comportamento
Também o Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça sobre os castigos corporais a crianças de um lar de deficientes, sancionando tais castigos ou apreciando-os com notória displicência, me enche de espanto.
Eu sou de opinião (e julgo não estar sozinho em tal entendimento) que, em certas circunstâncias se justifica um tabefe a um garoto rebelde. Mas o que eu penso não faz lei. Agora que um tribunal, o Supremo Tribunal – venha legitimar o direito de bater, amarrar, fechar em quarto escuro uma criança, deficiente ainda por cima, criando assim jurisprudência sobre o assunto, é intolerável. Sobretudo, se se tiver em conta (e é de ter) a inquietante onda de violência sobre crianças que ultimamente se têm registado e que enchem diariamente os órgãos de comunicação social.
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Veja também o meu outro blogue
É inacreditável a forma como Alberto Costa, o Ministro da Justiça se refere ao recém-exonerado Director da Polícia Judiciária, Santos Cabral, a quem atribui, agora ,todos os males de que aquela instituição vem sofrendo. Então foi preciso o homem ameaçar com o pedido de demissão se não lhe fossem dados os meios que reclamava como indispensáveis para cumprimento das missões que lhe estavam confiadas – problema que ele resolveu contra-atacando, num jogo, aliás ridículo, de-quem-demite-quem, para agora vir, como numa zanga de garotos reguilas, atacar, de forma nada curial, quem já não se pode defender?
Todo este processo da exoneração do Director da PJ é tão bizarro, que de acordo com notícia publicada hoje no DN, se admite a hipótese de o Conselho Superior da Magistratura poder vir a rejeitar a nomeação do seu substituto
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Deputados: zero em comportamento
Ando eu aqui, mero cidadão, constantemente a defender a ideia de que a política é uma actividade nobre e que os políticos devem ser avaliados pelo que fazem e não tidos à partida como inúteis e indesejáveis, e são os próprios interessados que abandalham a sua própria profissão, fornecendo munições a quem espreita todas as oportunidades para a denegrir?
Com efeito, o que se passou ontem na Assembleia da República é simplesmente inadmissível. São estes os representantes do Povo? Que belo exemplo! Como podem eles pedir honestidade àqueles a quem representam, se ele se comportam de forma tão irresponsável, desonesta mesmo? Então quase metade do total de eleitos assinou ontem o ponto, para ganhar o dia e pisgou-se, sem dar cavaco, deixando a Assembleia sem quórum para aprovar as Leis em discussão – isto é, sem fazer o trabalho pelo qual são pagos? É que não só não fizeram o trabalho como se fizeram, dolosamente pagar por ele, ao assinarem o ponto!
Zero em comportamento é pouco. Vinte pontos, pelo menos, a baixo de zero, seria uma classificação adequada. E neste caso o meu rigor é proporcional à elevada consideração que me merece a actividade a política. Mereçam, pois, essa consideração, senhores deputados
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Supremo Tribunal de Justiça: zero em comportamento
Também o Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça sobre os castigos corporais a crianças de um lar de deficientes, sancionando tais castigos ou apreciando-os com notória displicência, me enche de espanto.
Eu sou de opinião (e julgo não estar sozinho em tal entendimento) que, em certas circunstâncias se justifica um tabefe a um garoto rebelde. Mas o que eu penso não faz lei. Agora que um tribunal, o Supremo Tribunal – venha legitimar o direito de bater, amarrar, fechar em quarto escuro uma criança, deficiente ainda por cima, criando assim jurisprudência sobre o assunto, é intolerável. Sobretudo, se se tiver em conta (e é de ter) a inquietante onda de violência sobre crianças que ultimamente se têm registado e que enchem diariamente os órgãos de comunicação social.
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