ENQUANTO E NAO

terça-feira, março 28, 2006

DESTAQUES


no DN de hoje Mas que novidade !
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Baptista Bastos

Recebeu ontem o Prémio de Crónica João Carreira Bom pelo conjunto das suas crónicas publicadas ao longo do ano de 2005.

Concedido pela terceira vez, o galardão instituído pela Sociedade da Língua Portuguesa e pelo «site» Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, no valor monetário de cinco mil euros, tem como objectivo preservar e promover este género jornalístico, premiando os cronistas que mais se distinguiram em cada ano.

Nada mais justo. Armando Baptista Bastos, além de notável romancista, é um dos últimos grandes jornalistas portugueses. Um grande jornalista e um homem honrado.

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Os '333 primeiros passos' contra a burocracia

Hoje não vou dizer mal do governo. As medidas ontem anunciadas, no sentido de atenuar as burocracias no relacionamento dos cidadãos com o Estado é obvio que, em princípio, só poderão merecer o meu aplauso. Agora o que é preciso é que elas sejam aplicadas com bom senso e de uma forma equilibrada. O recurso à net, por exemplo, e pelo menos enquanto ela não for de acessibilidade universal, não pode ser exlusivo, mas simplesmente preferencial.

Quanto à rapidez e comodidade para os utentes,. muito coisa tem de ser feita antes de estas medidas poderem redundar em benefícios. Há dias, por exemplo, para resolver uma dúvida que me surgiu no preenchimento da declaração do IRS, estive 20 minutos pendurado no telefone até que fosse atendido pela secção respectiva do Ministério das Finanças e ao fim desses 20 minutos mandaram-me ligar para outro número. Acabei po ter de ir Repartição de Finanças do meu bairro fiscal - o que quer dizer que a internet não me serviu para nada neste caso. Agora imaginem o que acontece com milhares de portugueses que não são capazes de interpretar e preencher um simples formulário! É a Internet que lhes vai facilitarr a vida?
Desiludam-se, meus amigos. O factor humano jamais pode ser dispensado.

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O Governo do Canadá tratou-nos como assassinos!

Foi assim que um dos emigrantes portugueses repatriados do Canadá se exprimiu à sua chegda ao aeroporto de Lisboa.
É assim na sociedade capitalista. Os emigrantes servem para criar riqueza, para fazer os trabalhos que os indígenas não querem fazer, mas não servem para serem considerados cidadãos dos países que os exploram
Cabe aqui lembrar a vil acção perpetrada pelas nossa autoridades ao aproveitarem uma festa onde cerca de 500 cidadãos brasileiros, descuidadamente se divertiam, para os ”caçarem” e lhes darem ordem de expulsão.

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