MALHAR EM FERRO FRIO
“Boa parte das investigações sobre corrupção em Portugal atingem as autarquias locais. Em quatro anos, entre 2002 e 2005, quase metade das investigações (42%) da Polícia Judiciária sobre corrupção estão relacionadas precisamente com autarquias locais.”
In DN de 8-2-06
Será mesmo assim? Se for é muito triste constatar a que ponto chegou o exaltado “poder local” – a menina dos olhos das conquistas de Abril. Convem, no entanto, averiguar e divulgar quais as autarquis corruptas. Se bem que, muito provavelmente, algumas das investigações da PJ incidirão mais sobre irregularidades de processos do que sobre corrupção propriamente dita. Espero bem que sim, embora todas as irregularidades sejam reprováveis.
Ainda (e sempre) a liberdade de expressão
Como já muito malhei neste tema, permito-me, para que não haja equívocos fazer ou reafirmar algumas observações indispensáveis
Considero a liberdade de expressão um direito e um bem inestimável
Considero que, no entanto, que sendo inestimável não, não é um valor absoluto
Considero que, sem ninguém exterior a nós mesmos a poder coartar, é cada um de nós que tem de ter o bom senso de não a utilizar de forma que possa ferir a consciência de pessoas que não s regem por modelos que nós, unilateralmente, achamos o máximo.
No caso vertente das caricaturas de Maomé, considero (à luz dos conceitos vigentes na sociedade a que pertenço) desproporcionadas as reacções dos muçulmanos em relação à gravidade da ofensa.
Há quem pense como eu mas também há muito boa gente que pensa de outra maneira e acha que não foi cometida falta nenhuma e que a liberdade de expressão é sagrada e quem não pensar assim e se sentir injuriado só tem de recorrer ao tribunais para que eventualmente a falta, se a houver, seja reparada e o faltoso punido.
Foi exactamente isto o que disse ontem na TVI, com o ar peremptório e “fundamentalista” que se lhe conhece, o comentador Miguel Sousa Tavares.
Essa é muito boa! Como é que um ofendido muçulmano ia obter que um tribunal do mundo ocidental reconhecesse como ofensa um acto que, na sua esfera jurisdicional, não o é de todo?
Por isso, repito: bom senso, bom senso! Até que a voz me doa, como no fado da Amália.
E tem mais uma coisa: o direito à liberdade de expressão, que é óptimo, no fundo é uma miragem. A minha liberdade de expressão, por exemplo, não é a mesma que a do Sr. Miguel Sousa Tavares, tal como a de um servente da construção civil não é a mesma que a minha. Na nossa sociedade a liberdade de expressão é um bem de consumo que não está ao alcance de todos. Ela é proporcional ao dinheiro, ao poder, à influência, a status, em suma, de cada cidadão.
Não vale a pena, pois, encher tanto a boca com essas palavras.
Como já muito malhei neste tema, permito-me, para que não haja equívocos fazer ou reafirmar algumas observações indispensáveis
Considero a liberdade de expressão um direito e um bem inestimável
Considero que, no entanto, que sendo inestimável não, não é um valor absoluto
Considero que, sem ninguém exterior a nós mesmos a poder coartar, é cada um de nós que tem de ter o bom senso de não a utilizar de forma que possa ferir a consciência de pessoas que não s regem por modelos que nós, unilateralmente, achamos o máximo.
No caso vertente das caricaturas de Maomé, considero (à luz dos conceitos vigentes na sociedade a que pertenço) desproporcionadas as reacções dos muçulmanos em relação à gravidade da ofensa.
Há quem pense como eu mas também há muito boa gente que pensa de outra maneira e acha que não foi cometida falta nenhuma e que a liberdade de expressão é sagrada e quem não pensar assim e se sentir injuriado só tem de recorrer ao tribunais para que eventualmente a falta, se a houver, seja reparada e o faltoso punido.
Foi exactamente isto o que disse ontem na TVI, com o ar peremptório e “fundamentalista” que se lhe conhece, o comentador Miguel Sousa Tavares.
Essa é muito boa! Como é que um ofendido muçulmano ia obter que um tribunal do mundo ocidental reconhecesse como ofensa um acto que, na sua esfera jurisdicional, não o é de todo?
Por isso, repito: bom senso, bom senso! Até que a voz me doa, como no fado da Amália.
E tem mais uma coisa: o direito à liberdade de expressão, que é óptimo, no fundo é uma miragem. A minha liberdade de expressão, por exemplo, não é a mesma que a do Sr. Miguel Sousa Tavares, tal como a de um servente da construção civil não é a mesma que a minha. Na nossa sociedade a liberdade de expressão é um bem de consumo que não está ao alcance de todos. Ela é proporcional ao dinheiro, ao poder, à influência, a status, em suma, de cada cidadão.
Não vale a pena, pois, encher tanto a boca com essas palavras.
1 Comments:
A corrupção e o tráfico de influências em Portugal advém sobretudo da Maçonaria.
E é fácil ver em que sectores de Portugal é que a maçonaria está bem estabelecida através da simbologia: as Folhas-de-Acácia, Simbolo Maçónico Internacional (SMI), surgem a enfeitar o Brasão de Portugal desde a Instauração da República, aquando a utilização deste na oficialização de documentos, dinheiro e repartições de Estado;
Vêmos um Compasso (SMI) no logotipo da Ordem dos Engenheiros;
Um Mocho (SMI) no logotipo da Universidade de Coimbra;
Folhas-de-Acácia, Livro-Aberto (SMI), Lamparina (SMI) e Mocho no logotipo da Ordem dos Advogados de Portugal;
Folhas-de-Acácia na Confederação dos Agricultores de Portugal;
Livro-Aberto e Águia olhando p/ nossa esquerda (símbolo imperialista e militarista) no logotipo da Universidade de Aveiro;
Círculo com ponto-ao-centro (SMI) no logotipo do Jornal "O Independente"...
Chamo tb a atenção para as Folhas-de-Acácia no logotipo do Fundo Monetário Internacional (FMI), na garra da águia do Selo Oficial dos E.U.A. e no logotipo da Organização das Nações Unidas (ONU)
macillum@gmail.com
By Macillum, at 19 março, 2006 20:19
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