FLASHES
França: Partidos da esquerda tentam organizar frente comum
A esquerda francesa iniciou ontem um processo de convergência política que poderá culminar numa aliança para as presidenciais do próximo ano. Dez partidos e associações de esquerda estiveram reunidos em Paris, numa tentativa de ultrapassarem as profundas divisões criadas em 2005, durante a campanha do referendo sobre o Tratado Constitucional europeu. A "Cimeira da Esquerda" durou duas horas. Estiveram presentes socialistas, comunistas, verdes, trotskistas e várias associações, tendo sido decidido organizar uma "mobilização unitária".
A esquerda francesa iniciou ontem um processo de convergência política que poderá culminar numa aliança para as presidenciais do próximo ano. Dez partidos e associações de esquerda estiveram reunidos em Paris, numa tentativa de ultrapassarem as profundas divisões criadas em 2005, durante a campanha do referendo sobre o Tratado Constitucional europeu. A "Cimeira da Esquerda" durou duas horas. Estiveram presentes socialistas, comunistas, verdes, trotskistas e várias associações, tendo sido decidido organizar uma "mobilização unitária".
DN de 9-2-2006
Espero bem que resulte. Estes, pelo menos desta vez, são mais prudentes do que a esquerda portuguesa. Eles bem sabem que tanto o ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, como o primeiro-ministro, Dominique de Villepin estão bem colocados na corrida. Presidencial e pretendem evitar a asneira da primeira volta de 2002 em que apresentando-se divididos permitiram que Jean-Marie Le Pen, ficasse em 2º lugar à frente do candidato socialista Lionel Jospin
O Folhetim da OPA
Dizia eu há dias a propósito do lançamento da OPA da Sonae sobre a PT, que tanto tem excitado os órgãos de informação, que se tratava uma luta de galos que à maioria do povo português, e mormente às classes trabalhadoras não traria quaisquer benefícios.
Assim pensam os sindicatos e pensa Ruben de Carvalho, como se constata no artigo de hoje, intitulado “Nem Empregos nem Produção”, de que transcrevo a passagem seguinte:
“(…) verifica-se que existe em Portugal disponibilidade financeira para desencadear uma operação desta envergadura.
Jornais e comentadores multiplicam-se no regozijo por tal facto traduzir, a seu ver, a existência no País de "empresários" arrojados, enquanto igualmente se aproveita para os habituais hossanas a essa coisa boa que é "o mercado". Convirá entretanto sublinhar que a capacidade de mobilização de capitais revelada, bem como a iniciativa de os mobilizar, se dirigiu a uma operação exclusivamente financeira que, em termos imediatos e mesmo num horizonte razoável, não terá qualquer efeito multiplicador em termos produtivos. A mobilização de mais de 11 mil milhões de euros não contribuirá para a criação de um só emprego, para a instalação de uma só estrutura produtiva, proporcionará pura e simplesmente lucros e mais-valias imediatos a detentores de capital.”
É caso para dizer que temos um país de bancos milionários, empresários com tanto dinheiro que não sabem o lhe hão de fazer e um povo “teso” e endividado”. Até quando?
Espero bem que resulte. Estes, pelo menos desta vez, são mais prudentes do que a esquerda portuguesa. Eles bem sabem que tanto o ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, como o primeiro-ministro, Dominique de Villepin estão bem colocados na corrida. Presidencial e pretendem evitar a asneira da primeira volta de 2002 em que apresentando-se divididos permitiram que Jean-Marie Le Pen, ficasse em 2º lugar à frente do candidato socialista Lionel Jospin
O Folhetim da OPA
Dizia eu há dias a propósito do lançamento da OPA da Sonae sobre a PT, que tanto tem excitado os órgãos de informação, que se tratava uma luta de galos que à maioria do povo português, e mormente às classes trabalhadoras não traria quaisquer benefícios.
Assim pensam os sindicatos e pensa Ruben de Carvalho, como se constata no artigo de hoje, intitulado “Nem Empregos nem Produção”, de que transcrevo a passagem seguinte:
“(…) verifica-se que existe em Portugal disponibilidade financeira para desencadear uma operação desta envergadura.
Jornais e comentadores multiplicam-se no regozijo por tal facto traduzir, a seu ver, a existência no País de "empresários" arrojados, enquanto igualmente se aproveita para os habituais hossanas a essa coisa boa que é "o mercado". Convirá entretanto sublinhar que a capacidade de mobilização de capitais revelada, bem como a iniciativa de os mobilizar, se dirigiu a uma operação exclusivamente financeira que, em termos imediatos e mesmo num horizonte razoável, não terá qualquer efeito multiplicador em termos produtivos. A mobilização de mais de 11 mil milhões de euros não contribuirá para a criação de um só emprego, para a instalação de uma só estrutura produtiva, proporcionará pura e simplesmente lucros e mais-valias imediatos a detentores de capital.”
É caso para dizer que temos um país de bancos milionários, empresários com tanto dinheiro que não sabem o lhe hão de fazer e um povo “teso” e endividado”. Até quando?
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