REGRESSO ÀS AULAS ou exílio compulsivo?
O Regressos às aulas
Este ano as crianças de cerca de 1.500 escolas portuguesas ao regressarem às aulas ou iniciarem as suas actividades escolares, encontraram a escola da sua aldeia – aquela onde seus irmãos e porventura seus pais aprenderam a ler, vazia e de portas cerradas. Acabou-se a alegria das suas vozes e o bulício das sua correrias, que enchiam de alegria a povoação inteira e aquietavam o coração dos pais, por saberem os filhos, felizes e próximos.
Agora, mercê de uma política economicista e desapiedada, essas crianças, sairão manhã cedo de casa (noite ainda no horário de inverno, para só regressarem ao fim da tarde a suas casas. Em algumas escolas, como ontem vi e ouvi numa reportagem na Televisão, os alunos terão mesmo que levar de casa pretos e talheres para poderem tomar as suas refeições. Quantas outras deficiência não irão encontrar devido à vontade de uma Ministra obstinada que à viva força pretende implantar à pressa medidas de ruptura, de efeitos não testados e sem que antes tentam sido criados os necessário apoios logísticos.
Primeiro foram as maternidades e agora as escolas. Que mais irá inventar este governo para aumentar a desertificação das terras do interior. Grande parte dos portugueses vai nascer fora das localidades onde nasceram e morreram os seus pais e avós, vai estudar fora, vai passar os dias da infância em terra estranha, vai brincar fora dos recantos que lhe são familiares, vai fazer as suas pequenas compras – os lápis, as borrachas, os caramelos e as pastilhas elásticas - não na lojinha do ti Manel da sua aldeia, mas na loja de um senhor qualquer de uma terra estranha e quando acabar os seus estudos nada o vai prender à terra onde os seus velhos definham, cada vez mais tristes, mais sós.
Ora aqui qui está uma maneira expedita de acentuar a desertificação das terras do interior do nosso país. Quem não deixará, por certo de tirar proveito da estupidez desta política é nossa vizinha Espanha, em relação às localidades portuguesas que lhe estão próximas. Não será melhor vender-lhe já, por bom preço, todo o território nacional, guardando apenas Lisboa, Portoe as zonas rentáveis da orla litoral, de onde possa tirar algum proveito? A bem da economia, já agora…
Esta ministra consegue cometer a proeza de desagradar simultaneamente aos professores, aos alunos, aos pais e a muitos milhares de outros cidadãos portugueses, com excepção consabida e reiterada – vá lá saber-se porquê - do sr.
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E, já agora,
conhece a RAINHA DE SABÁ?
Então deixe-me apresentá-la no meu blogue
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