ENQUANTO E NAO

sábado, março 04, 2006

O IRAQUE

Liberdade de Expressão, o quê?
Os órgãos de informação portugueses, quando se referem ao Iraque é só para falar de actos de terrorismo. atrocidades e coisas do género. Acaso os portugueses sabem que existe uma oposição, democrática, organizada de luta contra a ocupação por tropas estrangeiras e pela instauração de uma verdadeira demoracia no território Iraquiano? Alguém lhes disse?
Pois, pois! Ai a liberdade de expressão, que bem bem que fica num inflamado discurso!

Pois saibam que existe essa oposição democrática. e como os nossos democráticos órgãos de (des) informação dela não falam, tomo a iniciativa de transcrever (ninguém mo pediu) a notícia sobre as próximas actividades do TMI Tribunal Mundial sobre o Iraque), no nosso país:


Iraque: Três anos de ocupação,
três anos de resistência



18-20 de Março: jornada de solidariedade em todo o mundo
Al-Kubaysi, dirigente da resistência, vem a Lisboa no dia 11 (sábado, Casa do Alentejo, Lisboa)Três anos de ocupação, três anos de resistência



16 de Fevereiro de 2006
ComRed TMI-AP
Fonte: TMI-WTI
Um apelo, subscrito até agora por vinte e duas organizações cívicas, sindicais e políticas, destaca as razões que assistem aos cidadãos para, no 3º aniversário da invasão e da ocupação ilegais do Iraque, tomar uma posição firme de condenação da política belicista e agressiva dos EUA e do Reino Unido, e de solidariedade com a tenaz resistência patriótica dos iraquianos.

Lembrando a onda de protesto que, poucas semanas antes do ataque contra o Iraque, levou à rua dezenas de milhares de portugueses, e constatando que as razões desse protesto não só se mantêm mas até ameaçam agravar-se com mais actos de agressão, o Apelo convoca uma concentração no Largo Camões, em Lisboa, no dia 18 de Março (sábado) às 15 horas, para:

- exigir a retirada de todos os ocupantes do Iraque, como primeiro passo para a normalização da vida do país;- reconhecer ao povo iraquiano o direito a resistir e a escolher livremente o seu futuro;- exprimir solidariedade com os povos do Médio-Oriente, designadamente o palestiniano e o iraquiano:- exigir do governo português que condene o militarismo, a guerra e a ocupação do Iraque;- exigir o fim de qualquer envolvimento directo ou indirecto de Portugal na ocupação e o fim do uso da Base das Lages pelos EUA.

No sábado, dia 11 de Março, às 18h30, na Casa do Alentejo (Lisboa), realiza-se uma sessão pública com a presença de Abdul al-Kubaysi, Presidente da Aliança Patriótica Iraquiana, uma das principais organizações da resistência, e ainda a apresentação de um filme sobre o massacre de Faluja em 2004.

Estão também programados concertos de música árabe iraquiana pelo Quarteto
Mesopotâmia, que se desloca expressamente a Portugal:- no Porto, domingo, dia 19, às 16 horas, no Teatro Rivoli; e- em Almada, segunda-feira, dia 20, às 21h30, no Fórum Romeu Correia.

Nesses mesmos dias, haverá manifestações e eventos similares um pouco por todo o mundo – Dinamarca, Alemanha, Nova Zelândia, Grã-Bretanha, Coreia do Sul, Indonésia, Itália, Suécia, Porto Rico, Suiça, Turquia, Polónia, Noruega, Espanha, Canadá, Austrália, e em 44 cidades dos Estados Unidos da América.