ISRAEL, BASTA!
O governo de Israel continua a fazer o que quer e lhe apetece na região de que se tornou rei e senhor - fiel herdeiro e continuador que é, dos regimes colonialistas que outros, antes de partir lhe colocaram nas mãos. Israel tem as costas quentes. Os Estados Unidos apoiam-no sem rebuços, a Europa assobia para o lado, sem pudor.
Volto ao tema que tenho vindo a abordar ao longo dos úlimos dias: Israel detêm arbitrariamente cerca de 1500 prisioneiros palestinianos, que tem ido prender em território palestiniano, dentro das suas residências, sempre que isso lhe dá na real gana; elementos civis do Hamas e do Hezbollah raptam, como moeda de troca, 3 soldados israelitas. Em todo o mundo acontecem situações como esta que se resolvem (ou não) através de complicadas e morosas negociações e recurso, por vezes, a moderadores credenciados de outros países.
Pois Israel não está com meias medidas: toca a bombardear a faixa de Gaza, matando e destruindo tudo o que lhe aparece pela frente (um bom pretexto para recuperar o que recentemente se viu obrigado a ceder naquele território), toca a raptar ministros de um governo legalmente constituído, toca a invadir o Líbano, bombardear cidades, vilas e aldeias, pontes e estradas, com todos os meios ao seu alcance, marinha aviação, canhões de longo alcance, rockets, fazendo centenas de vítimas, homens, mulheres e crianças inocentes.
Claro que o Hezbollah riposta.Só só que com muito menos capacidade ofensiva. De vez em quando lá vem a notícia de que dos seus rockets matou uma ou duas pessoas – nada que se compare com as dezenas de mortes causadas diariamente pelas forças israelitas. Já estamos acostumados. Tem sido sempre assim. A reacção é sempre desproporcionada em relação à ofensa. Assim é Israel. É de sua natureza, como diz o lacrau. O David, nesta história não é judeu, como na bíblia. Aqui , judeu é o Golias.
O que mais me indigna nisto tudo, é a atitude da nossa Europa, dita cristã. Lamenta muito, derrama muitas lágrimas de crocodilo, entende que a reacção é um tanto exagerada mas é de opinião que Israel tem o direito de se defender (de quê, se é ele que ataca?) e que o Hezbollah tem de parar os seus ataques (como? se ele se limita a ripostar?) A frase “acabar com aquela merda” confidenciada pelo Sr. Bush ao Sr. Blair, e captada por indiscretos microfones na última e inútil reunião do G-8, significa apenas que é preciso que Israel consiga tranquila e rapidamente os objectivos que visa com esta aventura. Onde está a moral desta “estória”?
Israel, o agressor, tem de parar para que os agredidos parem. E tem de encontra mediadores para resolver o problema da troca de prisioneiros. É assim que procede um Estado de direito.
E Portugal?
"O Governo não tem posição a este respeito"? pergunta o insuspeito constitucionalista Vital Moreira. Não, o nosso Governo terá a opinião que tiver o Sr. Bush ou quando muito acompanhará os parceiros da União Europeia no seu hipócrita lacrimejar. É preciso muito mais do que isto. É preciso dizer basta à brutal agressão de Israel no Líbano. É preciso que Israel aprenda que não se pode portar como uma potência colonialista, como se ainda vivessemo no tempo da lei das canhoneiras. É preciso obrigar Israel a comportar-se como um Estado de direito; no seu próprio interesse e no interesse da paz mundial. Da violência só pode nascer mais violência.
Volto ao tema que tenho vindo a abordar ao longo dos úlimos dias: Israel detêm arbitrariamente cerca de 1500 prisioneiros palestinianos, que tem ido prender em território palestiniano, dentro das suas residências, sempre que isso lhe dá na real gana; elementos civis do Hamas e do Hezbollah raptam, como moeda de troca, 3 soldados israelitas. Em todo o mundo acontecem situações como esta que se resolvem (ou não) através de complicadas e morosas negociações e recurso, por vezes, a moderadores credenciados de outros países.
Pois Israel não está com meias medidas: toca a bombardear a faixa de Gaza, matando e destruindo tudo o que lhe aparece pela frente (um bom pretexto para recuperar o que recentemente se viu obrigado a ceder naquele território), toca a raptar ministros de um governo legalmente constituído, toca a invadir o Líbano, bombardear cidades, vilas e aldeias, pontes e estradas, com todos os meios ao seu alcance, marinha aviação, canhões de longo alcance, rockets, fazendo centenas de vítimas, homens, mulheres e crianças inocentes.
Claro que o Hezbollah riposta.Só só que com muito menos capacidade ofensiva. De vez em quando lá vem a notícia de que dos seus rockets matou uma ou duas pessoas – nada que se compare com as dezenas de mortes causadas diariamente pelas forças israelitas. Já estamos acostumados. Tem sido sempre assim. A reacção é sempre desproporcionada em relação à ofensa. Assim é Israel. É de sua natureza, como diz o lacrau. O David, nesta história não é judeu, como na bíblia. Aqui , judeu é o Golias.
O que mais me indigna nisto tudo, é a atitude da nossa Europa, dita cristã. Lamenta muito, derrama muitas lágrimas de crocodilo, entende que a reacção é um tanto exagerada mas é de opinião que Israel tem o direito de se defender (de quê, se é ele que ataca?) e que o Hezbollah tem de parar os seus ataques (como? se ele se limita a ripostar?) A frase “acabar com aquela merda” confidenciada pelo Sr. Bush ao Sr. Blair, e captada por indiscretos microfones na última e inútil reunião do G-8, significa apenas que é preciso que Israel consiga tranquila e rapidamente os objectivos que visa com esta aventura. Onde está a moral desta “estória”?
Israel, o agressor, tem de parar para que os agredidos parem. E tem de encontra mediadores para resolver o problema da troca de prisioneiros. É assim que procede um Estado de direito.
E Portugal?
"O Governo não tem posição a este respeito"? pergunta o insuspeito constitucionalista Vital Moreira. Não, o nosso Governo terá a opinião que tiver o Sr. Bush ou quando muito acompanhará os parceiros da União Europeia no seu hipócrita lacrimejar. É preciso muito mais do que isto. É preciso dizer basta à brutal agressão de Israel no Líbano. É preciso que Israel aprenda que não se pode portar como uma potência colonialista, como se ainda vivessemo no tempo da lei das canhoneiras. É preciso obrigar Israel a comportar-se como um Estado de direito; no seu próprio interesse e no interesse da paz mundial. Da violência só pode nascer mais violência.
Para quem não sabe, aqui fica a informação: o Hezbollah não existia antes da invasão, do Líbano por Israel, em 1982.Foi na sequência dessa invasão que este movimento nasceu. Agora, com esta nova agressão, outro movimento, surgirá. Mais perigoso, certamente, porque mais perigoso está o mundo depois do desaparecimento de uma das duas super-grandes potências que assegurava um equilíbrio que agora não existe mais.
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Prove também um "fatroco" de pão centeio
no meu outro blogue
e, por favor, diga-me se gostou
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