E AGORA?
E AGORA?
Agora, umas botas!
Não vai tardar muito que os abstencionistas de esquerda vão chorar tardias lágrimas de crocodilo: que muitos dos que alegremente votaram no “salvador da pátria, se apercebam do logro em que caíram; e que todos (todos os que vivemos exclusivamente do nosso salário ou da nossa pensão de reforma, bem entendido) vamos sofrer na pele, durante pelo menos 10 anos, o resultado da asneira que foi deixar este senhor trepar à cadeira de Belém.
A Direita está radiante e Sócrates teve o que fingiu (mal) que não queria.
Temos agora dois Cavacos. Um em São Bento, outro em Belém. Dupond e Dupont, no seu melhor estilo. Almas gémeas que se completam. A fome e a vontade de comer. Dois fanáticos adoradores do sacrossanto equilíbrio orçamental a qualquer preço. Direitos adquiridos, estabilidade de emprego, adequação dos vencimentos ao índice da inflação, equidade e moderação na tributação fiscal,.benefícios sociais, educação, saúde. justiça, Tudo isso que dane. O importante é o orçamentozinho.
Não tenho dúvidas a tal respeito. Se a tendência já apontava nesse sentido, agora, com o fanático economicista a pontificar e a dar o seu aval a um tipo de medidas que lhe são tão gratas, e os poderosos grupos económicos a pressionar no mesmo sentido, bem tramados estão os trabalhadores e as camadas populacionais mais desprotegidas.
Mais do que nunca é necessário que os trabalhadores estejam atentos e unidos em torno das suas organizações de classe. O apertar do cinto, se for necessário ( e os trabalhadores sempre compreenderam e aceitaram restrições que se lhe afigurem justas e justificadas) não pode ser só para eles. È altura de exigirmos – mas exigirmos com muita força e muita determinação – que a factura, de uma vez por todas, seja paga por TODOS , sem excepção, e na medida exacta das suas capacidades financeiras.
Há um determinado senhor que escreve no DN uma crónica com o título “Não há almoços grátis”. Não há, não senhor, sobretudo para os trabalhadores por conta de outrem. Se não estiverem atentos e unidos na luta pelos seus interesses, esta sociedade de lucro fácil e rápido e a qualquer preço, nem água lhes deixa para o café, quanto mais comida para o almoço!
Agora, umas botas!
Não vai tardar muito que os abstencionistas de esquerda vão chorar tardias lágrimas de crocodilo: que muitos dos que alegremente votaram no “salvador da pátria, se apercebam do logro em que caíram; e que todos (todos os que vivemos exclusivamente do nosso salário ou da nossa pensão de reforma, bem entendido) vamos sofrer na pele, durante pelo menos 10 anos, o resultado da asneira que foi deixar este senhor trepar à cadeira de Belém.
A Direita está radiante e Sócrates teve o que fingiu (mal) que não queria.
Temos agora dois Cavacos. Um em São Bento, outro em Belém. Dupond e Dupont, no seu melhor estilo. Almas gémeas que se completam. A fome e a vontade de comer. Dois fanáticos adoradores do sacrossanto equilíbrio orçamental a qualquer preço. Direitos adquiridos, estabilidade de emprego, adequação dos vencimentos ao índice da inflação, equidade e moderação na tributação fiscal,.benefícios sociais, educação, saúde. justiça, Tudo isso que dane. O importante é o orçamentozinho.
Não tenho dúvidas a tal respeito. Se a tendência já apontava nesse sentido, agora, com o fanático economicista a pontificar e a dar o seu aval a um tipo de medidas que lhe são tão gratas, e os poderosos grupos económicos a pressionar no mesmo sentido, bem tramados estão os trabalhadores e as camadas populacionais mais desprotegidas.
Mais do que nunca é necessário que os trabalhadores estejam atentos e unidos em torno das suas organizações de classe. O apertar do cinto, se for necessário ( e os trabalhadores sempre compreenderam e aceitaram restrições que se lhe afigurem justas e justificadas) não pode ser só para eles. È altura de exigirmos – mas exigirmos com muita força e muita determinação – que a factura, de uma vez por todas, seja paga por TODOS , sem excepção, e na medida exacta das suas capacidades financeiras.
Há um determinado senhor que escreve no DN uma crónica com o título “Não há almoços grátis”. Não há, não senhor, sobretudo para os trabalhadores por conta de outrem. Se não estiverem atentos e unidos na luta pelos seus interesses, esta sociedade de lucro fácil e rápido e a qualquer preço, nem água lhes deixa para o café, quanto mais comida para o almoço!
É assim. Nada nos será dado e tirar-nos-ão o que temos, se não estivermos vigilantes firmes e organizados. O tipo de sociedade que à nossa volta se está a criar não existe para nos beneficiar. Como objectivo tem apenas um: o LUCRO.
Estejamos atentos
5 Comments:
Ai António... Ai que as botas têm a sola rota... Ai que eles estão a preparar-se... Ai, que daqui a três anos, temos Cavaco e Silva e um governo de direita...
By Cantar ao Sol e à Lua, at 23 janeiro, 2006 23:56
Resposta a "Canrar ao Sol":
Poi é. E o diabo é que eu já não estou em idade de emigrar
A.Melenas
By Anónimo, at 24 janeiro, 2006 00:24
eu estou em idade de emigrar e bem quero.
Pena é não ter lá fora antoninhos como este!
By purple, at 24 janeiro, 2006 01:17
Emigrar??? Nem pensar nisso! Temos é que os fazer emigrar a eles!...
By Alenbio, at 24 janeiro, 2006 10:14
Quem é que raio será esta Skweechy, que parece conhecer-me tão bem que, num comentário ao post de 31-12-2005, me falava mesmo na minha "linda família" ? ! ! !
By António Melenas, at 24 janeiro, 2006 13:36
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