ENQUANTO E NAO

domingo, janeiro 15, 2006

CAVACO, NÃO

Tivesse eu a voz mais forte,
Tivesse melhor pulmão,
Passava o dia à janela
A gritar: CAVACO, NÃO!!!

A minha voz levaria
Ao mais remoto rincão
E a toda a gente diria
Por favor, CAVACO, NÃO!!!

Se em vez de um triste blogue
Tivesse a TV à mão,
Eu só faria programas
A dizer CAVACO, NÃO!!!

Pois é, mas eu não sou nada disto e a força dos banqueiros é incomparavelmente maior… E contudo eu estou animado. Durante toda a semana que hoje finda a múmia começou a falar e falando começou a descer. Muito ou pouco, não houve um só dia em que não tivesse descido nas intenções de voto, e estou certo de que essa tendência se vai acentuar à medida que se aproximar a data das eleições.

É preciso acreditar. Vamos derrotar Cavaco.

Aqui em segredo, devo confessar-vos uma coisa: não é bem do Cavaco que tenho medo. Medo tenho, isso sim, dos cavaquistas, dos ultramontanos, dos que continuam a achar que no tempo do “manholas” é que era bom, que foi um mal perdermos as colónias e que o Soares é que teve a culpa, que o sr. Prior acha que o uso do preservativo é pecado, que a interrupção voluntária da gravidez é um crime, e por aí fora. Além dos banqueiros e capitalistas é toda essa tropa fandanga que está interessada (nem sabem bem porquê) na vitória do Cavaco.


Mas nós vamos impedi-la
CAVACO NÃO! CAVACO, NÃO! CAVACO NÃO!

3 Comments:

Enviar um comentário

<< Home