Eleições Presidenciais – o primeiro debate
Começo por dizer que, por muitas virtudes que lhe atribuam, este modelo, dito “americano”, de debates televisivos, “não faz meus género”, como dizem, na sua doce maneira de falar os nosso irmãos brasileiros. De qualquer modo, nos debates a que me lembro de ter assistido na TV americana, os oponentes estão de pé, virados um para o outro, o que lhes permite uma maior vivacidade de gestos, evitando a monotonia e a chateza do ontem nos foi impingido.
Foi um debate perfeitamente inútil. Cavaco, entrou com a pose e a aura de ganhador antecipado que a comunicação social, (esquecida desta vez de que ele é um péssimo consumidor do produto que vende) resolveu atribuir-lhe, e tal como entrou assim saiu.
Limitou-se a afivelar a sua máscara de múmia paralítica (estou sempre à espera que lhe caia um parafuso do maxilar que lhe faça cair a permanente espécie de sorriso que deve ter mandado implantar no dia em que pôs na cabeça chegar a Presidente da República) e a repetir a mesma lenga-lenga de que só se representa a si mesmo nesta corrida. Pois. A ele e a uma entidade abstracta mas muito poderosa, que esconde muitos rostos, e dá pelo nome de Banca; Alegre, manteve-se fiel à conversa da pátria, de Camões, da língua portuguesa (o que não é mau, mas é pouco), mantendo a mesma atitude dúbia de quem não é nem deixa de ser que assumiu na fuga à responsabilidade de ir manifestar na Assembleia da República a sua opinião sobre o próximo Orçamento de Estado… Enfim um debate, jogado à defesa, morno, chato, sonolento... numa palavra: inútil.
Ai que saudades dos bons velhos debates à portuguesa, olhe que não, senhor doutor, olhe que não. Cassete, diziam. Eu diria antes, empenho, determinação, coragem. Cassete é a enjoativa e monocórdica conversa do Cavaco. Parece ter engolido um disco falhado, o raio do homem! E não há quem lhe acuda a substituir a agulha.
Venham debates à séria. Vivos, participativos, contundentes, esclarecedores, de onde saia sumo e não aguadilha. Nós não somos americanos, Nós somos como somos. Não vale a pena inventar.
Em vez de andarem a perder tempo, que bom seria que o professor Cavaco Silva continuasse a ministrar aos seus alunos os conhecimento de economia em que se especializou e que o Poeta Manuel Alegre se dedicasse a escrever os belíssimos e inspirados poemas que tão bem sabe fazer! É que, por muito que (sobretudo por parte da direita) se tente sistematicamente denegrir a imagem dos políticos, é aos políticos (embora haja alguns nada recomendáveis) e não a amadores ou diletantes, que compete governar e administrar a Polys.
Foi um debate perfeitamente inútil. Cavaco, entrou com a pose e a aura de ganhador antecipado que a comunicação social, (esquecida desta vez de que ele é um péssimo consumidor do produto que vende) resolveu atribuir-lhe, e tal como entrou assim saiu.
Limitou-se a afivelar a sua máscara de múmia paralítica (estou sempre à espera que lhe caia um parafuso do maxilar que lhe faça cair a permanente espécie de sorriso que deve ter mandado implantar no dia em que pôs na cabeça chegar a Presidente da República) e a repetir a mesma lenga-lenga de que só se representa a si mesmo nesta corrida. Pois. A ele e a uma entidade abstracta mas muito poderosa, que esconde muitos rostos, e dá pelo nome de Banca; Alegre, manteve-se fiel à conversa da pátria, de Camões, da língua portuguesa (o que não é mau, mas é pouco), mantendo a mesma atitude dúbia de quem não é nem deixa de ser que assumiu na fuga à responsabilidade de ir manifestar na Assembleia da República a sua opinião sobre o próximo Orçamento de Estado… Enfim um debate, jogado à defesa, morno, chato, sonolento... numa palavra: inútil.
Ai que saudades dos bons velhos debates à portuguesa, olhe que não, senhor doutor, olhe que não. Cassete, diziam. Eu diria antes, empenho, determinação, coragem. Cassete é a enjoativa e monocórdica conversa do Cavaco. Parece ter engolido um disco falhado, o raio do homem! E não há quem lhe acuda a substituir a agulha.
Venham debates à séria. Vivos, participativos, contundentes, esclarecedores, de onde saia sumo e não aguadilha. Nós não somos americanos, Nós somos como somos. Não vale a pena inventar.
Em vez de andarem a perder tempo, que bom seria que o professor Cavaco Silva continuasse a ministrar aos seus alunos os conhecimento de economia em que se especializou e que o Poeta Manuel Alegre se dedicasse a escrever os belíssimos e inspirados poemas que tão bem sabe fazer! É que, por muito que (sobretudo por parte da direita) se tente sistematicamente denegrir a imagem dos políticos, é aos políticos (embora haja alguns nada recomendáveis) e não a amadores ou diletantes, que compete governar e administrar a Polys.
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